E ele parado na vida. que se desloca fora da meia porta aberta.
a 20 Km/h, a vida em cuidados com a morte, que os três cruzamentos são passagens a lembrarem que só se deve morrer em velocidade moderada.
o homem atrás do balcão, é o braço esquecido de todos os dias no tampo da máquina de café.
quanto é, falou a minha voz, sabendo muito bem que era o mesmo de ontem. O braço respondeu o que a minha voz esperava.
entre a metade da porta, os carros continuavam a deslizar a 20 Km/h.
(maria)
2 comentários:
A 20km/h viajam as mentes patéticas dos secos da vida; sem limite de velocidade viajam os sonhadores do céu que se abre em auto-estradas de algodão. Fofo colchão o teu! Luisa que-não-anónima
Luzinha, minha querida cúmplice das viagens em correrias loucas pelas auto-estradas de algodão...anda daí! :)
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